
Doce o encontro do beijo e o desejo,
dados pelo simples, pura atração,
vertendo ânsia magnética dos olhos entre si
e quando se entregam,
ah, explosão.
Uma onda fina e perene me liga a garganta a minha própria medula,
fazendo estalar, no céu da boca,
me explodindo o crânio em nano partículas
que por um momento se distanciam e então
voltam a ser osso, novamente, numa nova inspiração.
Até pararem de tocar os violinos.
Francisco Vieira
13/05/11
Imagem disponível em http://tinyurl.com/6ghvznn em 13/05/11