
Mexer com palavras é preciso ser mágico:
tanto no cumprimento, quanto na largura,
resultando numa equação perfeita.
Isso tudo senão em meio de uma sinfonia exubélica
que tocasse Strauss, e Stravinsky,
entrecortados e simultaneamente
à aquarela de Ary Barroso.
Potenciamente enlouquecidos,
como o Universo, seus pedaços de buracos negros,
a engolir a realidade.
Felizes os ouvidos que os escutassem, um a um.
Tan tan tan tan!
Francisco Vieira
01/06/11