
Eu não posso conter a força da minha própria felicidade
ela rompe seus limites e se expande além e aquém,
numa nuvem branca, circuluminada, espaçonávica,
devorando-meu corpo que se ilumina laranja terra,
minha alma que lhe rebrilha num verde intenso,
cujo espírito lilás se ejacula na eternidade,
pulsominando as áreas e espaços e corpos,
pelo universo lúdico por onde eu vou voando, lentamente,
no dorso irregular do Dragão Negro,
com quem cavalgo os óleos pelo Universo.
Francisco Vieira
06/01/11