
As jarras gargalhavam, na sua pontencialidade digna
dos conteúdos gélidos que as faziam suar, na encruzilhada,
jogando os corpos para trás, cujos cabelos seguem o movimento
em meia lua brilhando, cada fio, em cada onda em cascata.
E por que na encruzilhada, o passante descuidoso lançará a pergunta,
a qual será respondida, numa gargalhada tátil,
escorrendo nos pelos do teu corpo, emitindo notas inaudíveis
de prazer, de riso descontrolável e descontrolante destino, ela dirá,
numa expressão de enigmático e despretensioso riso vespertino,
perguntará ‘o que tem a encruzilhada de mais?’
Francisco Vieira
10/02/11
Imagem disponível em http://tinyurl.com/6yc927j em 10/02/11