Não promete nada a ninguém,
A vida pode mudar o eixo e estarás preso.
Liberta teu espírito dentro do próprio corpo,
E que ele jamais seja seu cárcere.
Mata, inda que por uma questão de sobrevivência,
Sem o menor remorso, o menor pudor,
A fera indomada do interdito no teu ventre intrusa.
Assopra, com o vento da conquista, teu espírito,
Pelos sete mares do mundo e dá-lhe,
De presente, a toda gente que mora na praia...
Francisco Vieira
24/08/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário