Polvilho Azedo
Onde você está?
Na distância do meu eco moribundo,
na vastidão da minha incompleta solidão,
no desvalor que me imponho todo dia, desde o nascer do sol,
onde nada brota na pedra árida, na areia seca, na poeira fina,
eu clamo a tua vinda, eu brado pela tua vida!
Eu quero você junto a mim, vem!
A minha paisagem há de se nutrir da sua vinda,
A minha desesperança há de se acomodar na sua vida.
Não tente me convencer do contrário.
Francisco Vieira
07/08/10
2 comentários:
Lindo!!!
Adorei...Simples, verdadeiro e transparente, como vc! Bjins BHZ
Um poema mais intenso do que o outro. Jogos de palavras sempre plenos. Tás de parabéns, meu amigo! Admiro muito.
Abração.
Postar um comentário