Hoje olhei para algumas plantinhas
que eu cultivo em vasos e recipientes especiais
e, como aos Santos no altar, eu supliquei:
“Desculpa-me não ter dado, nós últimos tempos,
a atenção que certamente seria indispensável ao teu bem estar,
com regas constantes, olhar feliz e orgulhoso...
tenho tanto precisado dessa energia toda só para mim!
E ainda agora venho até vós, abrindo meu peito
cheio de impressões ruins e sentimentos lodacentos,
curai-me! Transcendei os sensações tristes do meu coração,
curvado diante de si no escuro por tanto tempo, chorando,
transformai esses elementos noturnos num cacho de um Dendobrium Spectabilis...
Sim, eu peço muito:
e guia-me ainda, ó Natureza, assim como tens feito sempre,
- lembrando-me de meus Orixás, meus antepassados –
orienta-me pelos caminhos menos dolorosos
já que, não importa nunca o que eu esteja fazendo,
jamais deixarei de acompanh-ar-te nos teus caminhos!”
Francisco José
09/08/10
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
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5 comentários:
Arrobo.
Que texto lindo
Que idéia linda. Emocionante.
A gente maltrata tanto a natureza e mesmo num cantinho, presa num vasinho largado no canto da casa - ela continua firme e forte.
Adorei mesmo. De coração.
Ói eu aqui!!!
Muito bonito... intenso... adoro!!!
Beijão, Edilene
Quanta sensibilidade!!!
Só um coração puro entende a Mãe Natureza e Gaia! Parabéns! Bjins BHZ
Muito lindo.Muito positivo.
Gostei mto amigão... Tenho esse tipo de conversa/oração/seja-lá-o-que-for com a lua... Temos uma "conexão" hehe
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