quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

"Questionário






Você naturalmente é contrária à prostituição.
( ) Sim ( ) Não
A prática da prostituição é o ato mais vil e baixo.
( ) Sim ( ) Não
A prostituição está veiculada ao tráfico, às armas e drogas.
( ) Sim ( ) Não
Monotonia pode levar à prática da promiscuidade remunerada.
( ) Sim ( ) Não
Você é a favor da prostituição.
( ) Sim ( ) Não
Através da prostituição o homem exalta-se.
( ) Sim ( ) Não
A prostituição constitui em crime contra os bons costumes,
a moral e a cidadania.
( ) Sim ( ) Não
Não é verdade que prostitutas de luxo só andam em vestidos de grife,
carros importados e perfumes exóticos e lingeries pecaminosas.
( ) Sim ( ) Não
Nem você nem seu marido, vocês nunca praticaram a prostituição.
( ) Sim ( ) Não
A prostituição é uma prática libidinosa e luxuriante.
( ) Sim ( ) Não
Tem prostitutas as quais você admira.
( ) Sim ( ) Não
Você admitiria uma amizade com a prostituta.
( ) Sim ( ) Não
A prostituição é um ato clandestino, de vandalismo, de banditismo proibido.
( ) Sim ( ) Não
Você liga prostituição à imaginação de líquidos pouco fluidos.
( ) Sim ( ) Não
Você tem sensações que não sabe descrever, ao conversar sobre prostituição.
( ) Sim ( ) Não
A palavra prostituição faz meu corpo vibrar.
( ) Sim ( ) Não
Você já praticou o adultério?
(Não somos católicos, mas queremos saber.)
( ) Sim ( ) Não
Mais de três homens frequentam a minha cama, e não me pagam.
( ) Sim ( ) Não
Você se considera prostituta.
( ) Sim ( ) Não
Você já se apaixonou por uma prostituta.
( ) Sim ( ) Não


Muito bem dona Yacón Conceiçõn Braga, entraremos em contato caso seja escolhida.”


Francisco Vieira
23/12/10

Estandarte






Eu vinha na prata de ala, onde tudo era mais gigante,
perambular, pelos escrutínios de uma nova era,
pairando no ar pulsadamente como um aeromodelo
do sim, do não, do talvez, do quem sabe...

Não me ousas ordenar escolher-te...
se sois um, posto que te encontras no infinito,
vendei meus olhos, perambulei por ali, para me perder,
escolhi a esmo e entrei, e cá estou sem nem querendo saber,
que caminho me carrega para o infinito!
Não quero saber o não sexo do meu bebê!

Pelo ouro de ala, desfilando, líquido, grosso, morno,
um perolado mar de esperanças, de possibilidades,
rumando em busca de um prazer desconhecido que os impele,
os fascinam, lhes cegando visões não mais necessárias,
árias, música, dança, corpo, suor... Sensualmente!

(É porque quando você para assim, e me olha, me vê,
acolhendo meu momento de prazer dentro dos seus braços,
eu atinjo um nível de emoção cativantemente desconhecido, alto,
e é aqui exatamente que eu quero ficar com você.)

Ah, Ismália emerge das águas e se dispersa
na luz que vem da sua irmã, beijando,
amparando a queda, amparando o vôo,
da diafaneidade dos sentimentos
que me inspira a construção desse poema.

Francisco Vieira
23/12/10