segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Máquina Procela









No meu novo mundo eu vejo a todos
não do jeito que eles querem que eu os veja,
por trás das máscaras que já aprendi identificar.

Mal coladas, mal dispostas, trocadas, síndromes construídas,
eu vejo seu sofrimento debaixo da escuridão da sua vergonha.

O rosto mais triste e machucado que se me apresentou,
sem nenhuma máscara foi o que me chamou em silêncio,
por trás daquela formalidade mais fria, de onde fomos embora...



Francisco Vieira
07/02/11


Imagem disponível em http://tinyurl.com/47bde9e em 07/02/11