quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Delfinópolis II


Diatomáceas



Por favor não me segure,
sou nascida entre a pedra e a água,
nada me retem, nada me prende.

Vá, por favor me solte,
nasci de forma a ser alada,
por dentro da água onde existo

vá, deixe-me ir, que o sabor
da corrente vai depositar-me onde
bem será melhor para mim.

Quem sabe assim poderemos nos reencontrar...


Francisco Vieira
04/09/10

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