segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nos degraus mais fundos






Eu já andei no escuro, absoluto escuro,
que apenas podia ser cortado toscamente,
por uma chama desiludida no meio do, absoluto,
escuro da luz das estrelas cinza chumbo...

era quando a noite realmente entrava em nós,
e brincávamos de esconder pelos vãos de luz,
que nos possuía e então éramos comuns a toda treva,
que se fluía dentro de nós e ia embora,
sempre que a escuridão abrisse de novo os nossos corpos...

sinto falta de outra escuridão que ficasse e não esta que está,
que não se muda, não vai embora, que insiste em ficar
a despeito da minha vontade... preciso dessa escuridão,
onde eu possa aí me desnudar, me entregar!

Francisco Vieira
24/01/11

Um comentário:

Anderson Tomio disse...

Olá Francisco,

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