terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Zodíaco





Os sentimentos às vezes são como hélices,
velozes,
que se abaixam e aparam a geografia superficial dos mundos.


Caster e Pólux se posicionam, buscando Aldebaran,
excluindo sensata a enestralmente direção da luz,
decidindo o ambiente, por onde passa, com sua saia
de luz congelada!


A parte da paz que se instala no interior corújeo da estrela
se expande ao contrário, em parte de si, e se relança,
por entre a luz,
pobre veículo do sentimento mais nobre e viril...


Aveículas se espargem por entre as gotas oleosas de som
em átomos,
sustentando a necessidade de se manter tudo equilibrado assim!

Francisco Vieira
04/01/11

Um comentário:

Anderson Tomio disse...

Que poema interessante!
Intrínseco!
Ja nas primeiras palavras, a sintese poetica de uma verdade. "sentimentos são hélices"...e como são! Hora aspergi em gotículas,outras num turbilhão, ehá ainda as vezes que que essas "hélices" exaustam-os nos fechando dentro de si. Logo, o nucleo da paz. Interessantissimo, o titulo e a descrição que o segue.
As relevâncias que o mesmo exercem sobre cada um, quer queira, quer não, com um nome ou outro,mas não inexistentes. "gotas oleosas de som em átomos" ...já é bem conhecido que o óleo é passivel de volatizar-se num unico sopro,sua essencia permanece...tão fato como os perfumes à base de óleo...duram dias sobre a pele, mesmo após longos banhos. E tudo equilibra-se!

** me perdoe Francisco! Eu poderia simplismente dizer "belo poema", mas prefiro juntar-me à ti, embarcar na "viagem" poetica e divagar pelos mesmos caminhos, ou ainda traçando outros num conjunto de "pensares".

Mas em resumo seria isso mesmo - Belissimo Poema!

Parabéns! Forte abraço!